sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Dia dos Pais

Querido pai, você é a inspiração da minha arte!

A história das pipas é recheada de mistérios, de lendas, símbolos e mitos, mas principalmente de muita magia, beleza e encantamento.
Não se sabe quando a pipa foi inventada, mas acredita-se que o primeiro vôo aconteceu aproximadamente 200 anos antes de Cristo, na China. No Egito, hieróglifos antigos já mencionavam objetos que voavam controlados por fios. Os fenícios também conheciam seus segredos, assim como os africanos, hindus e polinésios.
As pipas já foram usadas como brinquedo, instrumento de defesa, objeto artístico e de ornamentação. Também tiveram uma importância fundamental nas pesquisas e descobertas científicas. Foi por meio de experimentos com pipas que Santos Dumont, o pai da aviação, conseguiu projetar e voar no famoso 14 Bis.
Segundo Rubem Alves, as pessoas também precisam ter
uma pipa solta dentro delas para serem boas. Mas a ponta um fator contraditório: para voar, a pipa tem que estar presa numa linha e a outra ponta da linha precisa estar segura na mão de alguém. Poder-se-ia pensar que, cortando a linha, a pipa pudesse voar mais alto, mas não é assim que acontece. Se a linha for cortada, a pipa começa a cair.
Queridos pais, assim como seus filhos estiveram ligados às suas mães pelo cordão umbilical, o ato de empinar pipas com seus filhos deverá uni-los ainda mais, marcando as suas vidas.
“Os nossos pais nos amam porque somos seus filhos, é um fato inalterável”. E, certamente, para nossa pipa voar cada vez mais alto precisamos da mão dos nossos pais segurando a ponta da nossa linha, com todo amor.
“O amor paterno é tão necessário para o desenvolvimento afetivo dos filhos, como o leite materno o é para o desenvolvimento do organismo físico”, e "caminhar com o filho, amparando-o e orientando-o no que há de essencial para a sua formação, é candidatar-se a receber do Pai Celestial as bênçãos do dever corretamente cumprido" são algumas das certezas que temos da sublime vocação da paternidade que nos enche de alegria.
Texto de: Aurelielza Nascimento Santos – Professora de Geografia